Às vezes esqueço o que é saudade
Acordei com saudade do cheiro, saudade do sol, saudade dos sorrisos.
Saudade das tardes deitada na grama e das pontinhas das folhas arranhando minha pele. Saudade da embriaguez inesperada e das corridas para pegar o metrô no começo da madrugada. Saudade dos silêncios quando eu não conseguia me expressar em outra língua; saudade dos grandes e belos erros da minha vida.
Saudade das viagens e das mais perfeitas companhias, saudade do verão em qualquer lugar do mundo.
Saudade dos amores prolongados e saudade dos casos sempre inacabados. Saudades de algum ponto mais alto da cidade. Saudade da minha velha Montmartre.
Saudade da elegância, da educação e do respeito. Saudade de tudo que era perfeito.
Saudade de me reinventar. Cantar, correr, gritar e me descabelar.
Saudade do cheiro de beco escuro do velho mundo, saudade dos passeios noturnos.
Saudade, só saudade.
Saudade dos aconchegos daquelas noites de saudade.
Acordei com saudade do cheiro, saudade do sol, saudade dos sorrisos.
Saudade das tardes deitada na grama e das pontinhas das folhas arranhando minha pele. Saudade da embriaguez inesperada e das corridas para pegar o metrô no começo da madrugada. Saudade dos silêncios quando eu não conseguia me expressar em outra língua; saudade dos grandes e belos erros da minha vida.
Saudade das viagens e das mais perfeitas companhias, saudade do verão em qualquer lugar do mundo.
Saudade dos amores prolongados e saudade dos casos sempre inacabados. Saudades de algum ponto mais alto da cidade. Saudade da minha velha Montmartre.
Saudade da elegância, da educação e do respeito. Saudade de tudo que era perfeito.
Saudade de me reinventar. Cantar, correr, gritar e me descabelar.
Saudade do cheiro de beco escuro do velho mundo, saudade dos passeios noturnos.
Saudade, só saudade.
Saudade dos aconchegos daquelas noites de saudade.